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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

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 " O Senhor é o meu pastor e nada me faltará.

Deita-me em verdes pastos e guia-me mansamente em águas tranqüilas.

Refrigera a minha alma, guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.

Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo, a Tua vara e o Teu cajado me consolam.

Prepara-me uma mesa perante os meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.

Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida e habitarei na casa do SENHOR por longos dias."

POR ROGÉRIO ALVES GODOY 

COMO COMER FRUTAS E NÃO ENGORDAR.



Sejam elas naturais ou secas, as frutas além de serem deliciosas, podem trazer inúmeros benefícios para a pele, corpo, cabelos e até mesmo para as unhas, desde que consumidas na quantidade certa. A especialista em prática ortomolecular e nutróloga, Sylvana Braga, mostra os benefícios e as propriedades das frutas e sementes. São elas:
Damasco: rico em carotenoides e em vitamina A e E. É ótimo para manter a pele macia. Quantidade Ideal: até cinco unidades;
Ameixa: rica em pectina, uma fibra que diminui o risco do câncer de cólon e, em vitamina B6, potássio, magnésio e cobre. Age como laxante, antiviral e antibacteriana. Ajuda na prisão de ventre. Quantidade Ideal: até duas unidades;
Ameixa seca: rica em sorbitol (adoçante natural) e aspirina natural. Evita as cólicas intestinais, mas em excesso pode dar espasmo de cólon. Quantidade Ideal: até três unidades;
Abacaxi: rico em boro, vitamina B1, B2 e C e, também, da enzima bromelina, que é anti-inflamatória. Ajuda na digestão, dissolve os coágulos e previne osteoporose, pois é rico em manganês. É antiviral, levemente estrogênico e fortalece os ossos. Quantidade Ideal: uma fatia média;
Figo: pode combater o câncer pelo composto benzaldeído, que tem auxiliado na regressão der tumores. Laxativo, antiulcerativo, antibacteriano, antiparasitas. Excelente para clarear a pele, mas pode dar dor de cabeça. Quantidade Ideal: até três unidades;
Kiwi: possui alto teor de vitamina C. É usado para o tratamento de câncer de estômago e mama. Evita o envelhecimento da pele de fumantes. Quantidade Ideal: até duas unidades;
Uva: rica em antioxidantes e anticancerígenos. A uva preta possui alto teor de quercetina (antioxidante). A casca da uva tem resveratrol, que inibe o agrupamento de plaquetas. A semente de uva aumenta o HDL, o bom colesterol. A uva verde é antibacteriana e antiviral. Rica em potássio. Ótimo para melhorar a circulação das pernas. Quantidade Ideal: um cacho de cada;
Nozes: anticancerígena e protetora do coração. É rica em ácido oléico (semelhante ao azeite de oliva), ácido elágico (antioxidante) e em ômega 3. Regula a insulina e o açúcar do sangue. Bom para estimular a memória. Quantidade Ideal: cinco unidades;
Pêssego: rico em vitamina A, K, E, B e potássio. Evita o edema das pernas. Quantidade Ideal: até duas unidades;
Tâmara: rica em aspirina. É laxativa e pode auxiliar na prevenção de câncer, principalmente de pâncreas. Indicada para regular o intestino. Quantidade Ideal: duas unidades;
Avelã: rica em vitamina E e B6, magnésio, cobre, ácido fólico e fósforo. Ótimo para a fertilidade. Quantidade Ideal: quatro unidades;
Amêndoas: ricas em vitaminas B2, K e E. Ajuda a combater o envelhecimento em geral. Quantidade Ideal: cinco unidades;
Castanha do Pará: composta por selênio, fósforo, magnésio, ferro, cobre, fibra de zinco, cálcio, vitamina B1 e B6. É adequada para quem tem unhas fracas. Quantidade Ideal: quatro unidades;
Castanha de caju: rica em vitamina E e B6, sódio, fósforo, ferro, cobre e zinco. Perfeito para quem sofre com a queda de cabelos. Quantidade Ideal: cinco unidades.
 
A nutróloga explica, ainda, que para aproveitar ao máximo sem se preocupar com o peso, é preciso tomar alguns cuidados como não comer no mesmo dia frutas secas e sementes. O ideal é alternar os dias e comer de duas a três frutas ou até três sementes.

POR ROGÉRIO ALVES GODOY

FRUTAS MAIS CALÓRICAS


Elas são ricas em fibras, têm grande quantidade de água e, por isso, são muito importantes para nossa saúde.  As frutas fazem parte de toda dieta balanceada. Docinhas, azedinhas, servem como sobremesa ou como lanche. Mas, o consumo indiscriminado destas delícias pode atrapalhar na dieta de perda de caloria, muitas delas são tão calóricas quanto uma fatia de bolo de chocolate, que tem 235 calorias! Compare:
Porções de 100 gramas
1. Açaí: 247 calorias
2. Abacate: 162 calorias
3. Banana maça: 114 calorias
4. Pera 98 calorias
5. Cereja: 96, 9 (em calda essas calorias vão às alturas: 252,9)
6. Banana nanica 87 calorias
7. Uva vermelha 79 calorias
8. Caqui chocolate: 74,4 calorias
9. Manga rosa 70,3
10. Maçã vermelha 64 calorias.
Para acertar na escolha das frutas a nutricionista Lilian Assis tem uma dica: “O ideal é fazer porções menores para o consumo de frutas como essas. E as pessoas não podem esquecer que estas calorias não incluem o açúcar que muitos adicionam a frutas como o abacate, que tem sabor salgado”.

POR ROGÉRIO ALVES GODOY

A HORA CERTA DE COMER CADA FRUTA


Dieta combina com frutas! Por mais que você não coma uma ou outra, sempre tem aquela que pode e deve fazer parte do seu cardápio diário. Contudo, assim como qualquer outro alimento, elas contêm calorias e algumas devem até ser consumidas com moderação. Para facilitar a sua dieta, confira a hora certa de comer cada fruta.
No café da manhã
Aposte na diversidade e aproveite para comer as mais calóricas, já que você terá tempo suficiente para gastar os excessos.
Sugestões: vitamina de açaí ou banana, mamão com cereal, salada de frutas que contenha manga ou abacate.
No lanche da manhã
Neste caso, a melhor opção é apostar nas frutas que dão saciedade, que tapeiam o estômago, mas que não contenham tantas calorias quanto as consumidas no desjejum.
Sugestões: 1 cacho de uva, caqui, pêssego.
Depois do almoço
O segredo é consumir as frutas que ajudam na digestão, que têm pouca caloria e um sabor mais agradável, para substituir a sobremesa.
Sugestões: 1 fatia de abacaxi, maçã, morango .
Depois do jantar
Você deve optar pelas frutas mais leves e pouco calóricas.
Sugestões: ameixa, carambola, lima da pérsia, tangerina.

POR ROGÉRIO ALVES GODOY

ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA


Mais do que emagrecer, a escolha certa dos alimentos faz com que alcancemos algo mais importante: qualidade de vida. Manter um cardápio balanceado é o primeiro passo para viver bem, longe de doenças e com disposição para superar qualquer dificuldade! Mas, afinal, em que consiste uma alimentação equilibrada?
Para a Dra. Lorença Dalcanale, nutricionista do “Centro de Cirurgia Obesidade e Metabólica” e Mestre em Ciências da Saúde em Gastroenterologia Clínica: “Uma boa alimentação é importante para todas as pessoas, pois é a partir dos alimentos que o organismo retira os nutrientes indispensáveis para seu crescimento e desenvolvimento, manutenção de tecidos, resistência às doenças, entre outros aspectos”.
Confira!
1 - Qual o conceito de uma alimentação equilibrada?
Uma alimentação saudável é aquela que respeita três regras fundamentais:
Variedade: não existe um alimento que contenha todos os nutrientes necessários para uma boa saúde. Portanto, devemos variar ao máximo os alimentos, para que o organismo possa absorver os mais diversos nutrientes;
Moderação: todos os alimentos podem ser consumidos, desde que com muita moderação. É primordial uma boa distribuição entre os grupos de alimentos: carboidratos, proteínas e gorduras;
Qualidade: significa comer mais alimentos que contêm vitaminas, minerais e fibras, como frutas e verduras, e diminuir o consumo dos que possuem calorias “vazias”, como biscoitos, e refrigerantes.
 
2 - Qual a quantidade correta de consumo de proteína, gordura e carboidrato em cada uma das refeições para manter uma dieta saudável?
Não existe uma quantidade ideal de carboidratos, proteínas e gorduras por refeição. O ideal é que a alimentação do dia respeite uma distribuição de 60% de carboidratos, 10 a 15% de proteínas e, no máximo, 20% de gorduras, distribuídos de forma equilibrada em 5 a 6 refeições por dia.
3 - O consumo de alimentos diet e/ou light ajudam na dieta equilibrada e saudável? Qual é o limite?
Sem dúvida os alimentos diet e light ajudam a equilibrar a dieta, especialmente os light que, em geral, apresentam uma redução de açúcares e gorduras e não só de sacarose como nos produtos diet. O ideal é que se tenha bom senso no consumo de adoçantes, pois tudo que é em exagero pode trazer algum malefício ao organismo.
4 - Dizem que um prato saudável deve ser colorido. É verdade? Como uma pessoa pode montar uma refeição saudável?
Quanto mais colorido e variado for o prato maior será a gama de vitaminas. Uma boa maneira de equilibrar a montagem da refeição é dividi-la em três partes iguais: uma deve conter saladas verde e legumes, outra parte deve conter os carboidratos e a terceira uma porção de proteína, tudo isso regado em pouco azeite (1 colher de sobremesa) e pouco sal.
5 - Por que as conversas durante as refeições podem atrapalhar?
Este hábito distrai a pessoa, que não presta atenção ao que come. Isso implica em maior consumo de alimentos, sem ter a noção exata da quantidade ingerida. As conversas também atrapalham a mastigação, o que pode dificultar tanto a digestão como gerar a formação de gases, porque a pessoa come, fala e engole mais ar. Tudo isso influencia negativamente no processo de fome e saciedade.

POR ROGÉRIO ALVES GODOY

JEJUM




Comer de 3h em 3h. Essa é uma regra essencial na alimentação que deve ser respeitada, mas que, com a correria do dia-a-dia, acaba ficando em segundo plano. Apesar de saber a importância desta alimentação fracionada, há quem não saiba por que é tão importante. De acordo com o nutricionista Daniel Chreem, manter a alimentação balanceada neste intervalo ajuda a perder a barriga.
O aumento de número de refeições diárias é importante para mantermos nosso metabolismo funcional, evitar fadigas (em virtude da degradação do tecido muscular), reduzir a lipogênese abdominal e diminuir súbitos aumentos de fome.
“O fracionamento alimentar deve ser realizado respeitando intervalo máximo entre as refeições de 180 a 200 minutos em virtude da redução da liberação do cortisol, hormônio responsável pela manutenção da nossa produtividade energética diária. Porém o custo desta sobrevivência normalmente é inoportuno para nosso organismo”, disse o especialista.
Ficar sem comer não é o correto. Chreem explica que quando uma pessoa passa longos períodos em jejum, o cortisol é liberado em maior escala, pois o corpo entende que existe uma necessidade de glicose momentânea e futura para produção energética e equilíbrio metabólico. “Logo, neste cenário, produzimos energia através da degradação do tecido muscular. Além disso, este hormônio é responsável pelo aumento da formação de massa gorda na região abdominal, ou seja, a famosa barriguinha”, afirmou.
O jejum prolongado faz com que tenhamos mais fome. “Isto ocorre possivelmente além da instalação de uma hipoglicemia, mas também pela crescente liberação de uma substância conhecida como neuropeptídeo Y, que possui papel de aumentar nossa fome”, disse Daniel Chreem.
O nutricionista faz um alerta sobre a diferença entre emagrecer e perder peso, sempre lembrando que a variação na balança depende de uma soma de suas massas (principalmente massa gorda, água e massa muscular). “Pessoas que procuram por dietas muito restritivas, passam horas a fio sem se alimentar ou fecham a boca acabam perdendo peso em demasia de massa muscular e água, enquanto o tecido adiposo pode inclusive estar intacto ou aumentando”, disse.

POR ROGERIO ALVES GODOY

sábado, 9 de julho de 2011

GELO OU QUENTE

Entre o gelo e o calor, fique com os dois




Edição 170 - NOVEMBRO 2007 - ALESSANDRA ARKIE E KENIA GUERRA BAUMANN



Quando o indicado é o calor? Quando é melhor aplicar gelo? E os dois ao mesmo tempo? Tire suas dúvidas e boa recuperação!

De repente, depois do treino ou de uma prova, aparece uma dorzinha num determinado lugar e junto com ela, a dúvida: fazer uso de gelo ou calor para aliviar os sintomas? E esta é umas das questões mais freqüentes na prática clínica. Por isso, vamos explicar os efeitos e indicações de cada método para facilitar seu uso doméstico.

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Utilizar os recursos físicos, como a água, para aliviar alguns sintomas, é uma prática comum desde a antiguidade. Acredita-se que, na pré-história, o homem já procurava a água, o sol ou a fricção das mãos em partes do corpo para aliviar as dores. Há relatos que Hipócrates (460 - 375 a.C.) realizava banhos de contraste com água quente e fria para tratar doenças.

A aplicação da água nas suas diversas formas favorece a melhora dos sintomas e auxilia na reabilitação de lesões, seja na forma de calor, que dilata os vasos sanguíneos, ou pelo frio, que causa sua contração, o que contribui para a remoção de impurezas e substâncias indesejáveis resultantes da lesão, liberadas no local. É um recurso terapêutico valioso com a vantagem de ter fácil acesso, baixo custo e fácil manuseio.

A utilização de calor como terapia é chamada de termoterapia. Já a crioterapia é a utilização do gelo para tratar patologias. As duas formas de aplicação da água, quente e fria, são importantes auxiliadores no tratamento de patologias ortopédicas.

USO DE GELO

O gelo (ou meios que proporcione baixas temperaturas) deve ser a primeira atitude a ser tomada numa lesão ou dor aguda, principalmente nas primeiras 48 horas, pois diminui o metabolismo, reduzindo a necessidade de oxigênio para a célula e isso possibilita uma recuperação mais rápida e com menores danos para o músculo ou articulação. O frio contribui no controle do edema (inchaço), pois, como causa contração dos vasos sanguíneos, evita o escape de líquidos no local da lesão, além de diminuir a extensão dos danos nas células do tecido lesado (músculo ou articulação).

O USO DE BAIXAS TEMPERATURAS CONTRIBUI PARA...

-Melhora da dor.

- Diminuição de edema e hematomas.

- Redução do processo inflamatório.

- Permite a movimentação precoce.

- Melhorar a amplitude do movimento.

- Redução do metabolismo

- Estimular o relaxamento.

- Reduzir os espasmos musculares.

- Preservar a integridade das células do tecido lesado (evita morte celular).

- Limitar a evolução da lesão.

Numa lesão muscular, por exemplo, os vasos sanguíneos que passam pela região se rompem e há um extravasamento de sangue. Isto causa hematoma, edema, vermelhidão, aumento da dor e uma perda da função do músculo afetado. Este é o começo do processo inflamatório, que é a primeira reação de defesa do organismo, uma vez que o dano tecidual já ocorreu no local. Então, a aplicação de baixas temperaturas no local terá os seguintes efeitos fisiológicos:

EFEITOS FISIOLÓGICOS DO FRIO

Limitação do hematoma e edema. Diminuindo a temperatura da pele e dos tecidos subjacentes, há um estreitamento dos vasos sanguíneos, o que é conhecido como vasoconstrição. Isso diminui a quantidade de sangue na área lesada, o que reduz o tamanho do edema ou escape de líquidos. Após alguns minutos, os vasos sanguíneos se dilatam, permitindo que o sangue volte a circular na área. Esta fase é seguida por outro período de vasoconstrição.

Embora o sangue flua ainda na área, o tamanho do edema é significativamente menor do que se o gelo não fosse aplicado. Esta diminuição do edema permite mais movimento no músculo ou articulação e, dessa forma, diminui a perda funcional associada à lesão. O edema, juntamente com a resposta inflamatória, causa também um aumento da pressão no tecido, o que acarreta aumento da dor. Esta dor é intensificada por determinadas substâncias químicas que são liberadas no sangue quando o tecido é danificado. Por isso, a aplicação do gelo diminui a dor.

Diminui a dor. A diminuição da dor é um dos maiores efeitos do gelo. A percepção da dor, como numa lesão muscular ou entorse de tornozelo, pode ser torturante e o alívio promovido pela crioterapia chega a ser vital para a melhora do atleta.

Outro meio de ação do gelo para diminuir a dor é reduzir a condução do impulso nervoso de alguns nervos na pele e nos tecidos circunvizinhos. Além disso, por fornecer um outro estímulo às fibras do nervo, a sensação do frio pode inibir a sensação de dor. A aplicação do gelo pode estimular a liberação de endorfinas no local da lesão, o que também contribui para a diminuição da dor.

Reduz espasmos musculares. Há evidências que mostram uma ligação forte entre o espasmo do músculo e a dor. Um aumento na dor conduz ao espasmo do músculo, que conduz subseqüentemente a mais dor e assim por diante. Isso causa uma resposta negativa. Portanto, reduzindo a dor, o gelo pode reduzir o risco do espasmo do músculo.

Reduz as taxas do metabolismo celular. Reduzindo a taxa metabólica, o gelo reduz a necessidade de oxigênio das células. Assim, quando o fluxo sanguíneo for limitado pela vasoconstrição, o risco de morte celular devido às demandas de oxigênio (necrose celular secundária) será diminuído.

INDICAÇÕES PARA USO DA CRIOTERAPIA

- Lesões musculares e ligamentares

- Entorses articulares

- Traumas agudos (tombos, pancadas)

- Luxações

- Estiramentos

- Edemas (inchaços)

- Hematomas

A CRIOTERAPIA NÃO DEVE SER USADA NOS SEGUINTES CASOS:

- Alergia ao frio

- Síndrome de Raynaud

- Lesões cutâneas (ferimentos abertos)

PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES AO GELO

É preciso ter cuidado quando for utilizar o gelo nos seguintes casos


- Doença cardíaca como hipertensão, arritmia ou angina.

- Áreas com nervos superficiais.

- Antes da prática esportiva, pois como altera a sensibilidade e melhora a dor, pode "mascarar" lesões.

- Antes da realização de alongamentos: pelo mesmo motivo descrito acima, o atleta corre o risco de exceder o limite de estiramento do músculo, causando lesões nas fibras musculares.

- Cuidado para não dormir ou exceder o tempo de aplicação do gelo para não lesar a pele ou outras estruturas por diminuição excessiva da temperatura (necrose).

Inforgráfico:

Formas de aplicar gelo pt. 1

Formas de aplicar gelo pt. 2

ÁGUA QUENTE

Apesar de ser mais agradável e confortável, a utilização da água quente nos tratamentos ortopédicos se limita a alguns casos onde o objetivo de reduzir a dor deve estar somado à necessidade do relaxamento muscular, na ausência de edemas ou hematomas.

Como recursos da termoterapia temos o calor superficial e o calor profundo. O calor superficial é obtido através de compressas, bolsas e imersões com água quente e infravermelho. O tratamento com calor profundo necessita de aparelhos específicos que emitem ondas que penetram pela pele e atingem camadas mais profundas que o calor superficial, como ultra-som, ondas curtas e microondas. O banho de parafina é um calor superficial utilizado nas extremidades como mãos, pés, punhos e tornozelos. Porém, quando aplicado nas mãos ou pés para tratamento das articulações dos dedos funciona como "calor profundo" devido à pequena espessura das estruturas que envolvem a articulação.

O CALOR NÃO DEVE SER USADO NOS SEGUINTES CASOS

- Lesões cutâneas (ferimentos abertos)

- Lesões ou traumas recentes

- Edemas

- Hematomas

- Hipersensibilidade ao calor

- Patologias vasculares

O USO DO CALOR CONTRIBUI PARA...

- Melhora da dor

- Aumentar a extensibilidade do músculo retraído

- Diminuir a rigidez articular

- Diminuir espasmos musculares

- Aumentar o metabolismo e fluxo sanguíneo

INDICAÇÕES

- Contraturas e tensões musculares

- Torcicolos

- Dores na coluna cervical, dorsal ou lombar

- Doenças reumáticas


PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES AO CALOR

É preciso ter cuidado ao se aplicar calor como tratamento nos seguintes casos:

- Áreas com a sensibilidade diminuída ou anestesiada. Se for necessária a aplicação, testar primeiro em uma área com a sensibilidade preservada.

- Insuficiência vascular: o calor aumenta a demanda metabólica sem aumentar o fluxo sanguíneo que está insuficiente e isto pode causar necrose tecidual.

- Hérnias discais: temperaturas muito altas ou profundas (ondas curtas ou microondas) podem piorar a compressão da raiz nervosa nos casos de hérnias discais, pois favorecem o aumento da circulação local e edema, o que pode piorar os sintomas. Nestes casos, pode-se utilizar calor superficial, como bolsa de água quente, que irá aliviar as tensões musculares, melhorando a dor, sem alterar a condição patológica da hérnia.

- Cuidado para não se distrair ou dormir quando estiver fazendo bolsa de água quente (ou de gel) porque pode causar vazamentos e queimaduras (bolhas).

Infográfico:

Formas de aplicar calor

Concluindo. A crioterapia deve ser utilizada sempre que houver traumas ou lesões agudas por ter ação fisiológica mais completa e eficiente. Tanto os métodos de aplicação do calor como do gelo descritos nesta matéria devem ser utilizados como parte de um tratamento e não como única forma de aliviar os sintomas. Por isso, é importante a orientação de um profissional qualificado e a consulta médica para que o diagnóstico seja estabelecido e para que o tratamento completo seja orientado.



POR ROGERIO ALVES GODOY